Zeca Medeiros

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José Medeiros, músico, compositor, actor e realizador, conhecido também no meio artístico por Zeca Medeiros, nasceu no dia 9 de Dezembro de 1951, na Ilha de São Miguel, nos Açores. As suas obras ficaram na memória colectiva, puras referências do cinema da nossa televisão pública. Séries como “Mau Tempo no Canal”, “Xailes Negros” ou “Gente Feliz com Lágrimas”. Além de ter sido o realizador dessas obras, também foi da sua alçada a composição das respectivas bandas sonoras. Em alguns casos, dando voz a intérpretes, como Minela, Dulce Pontes ou Susana Coelho.

Começou a sua vida pela música, tocando a bordo do paquete de seu nome “Funchal”, quando este, a dada altura, deixou de efectuar as ligações marítimas às ilhas dos Açores e da Madeira, e entrou na era dos cruzeiros.

Algum tempo depois, após cumprir o serviço militar, iniciou o seu trabalho para a RTP, entrando para os quadros da estação, em Lisboa, percorrendo um longo trilho de várias aprendizagens, desde as VTPs até Assistente de Realização.

A abertura da televisão no arquipélago dos Açores fez com que regressasse às suas terras de origem. Aí, deu início à sua carreira de realizador, que o levou à ribalta e mostrou ao mundo o que se fazia nos Açores, com os fracos recursos que existiam na região, na altura.
Prémios:
Prémio José Afonso (CD Torna Viagem)
Prémio Carreira, Prestígio (Açores 2006)
Nomeação para o Prémio Autores, Melhor tema de 2011

Depois de “Aprendiz de Feiticeiro”, o cantautor está de regresso aos discos originais com “A Dúvida Soberana”.

“A Dúvida Soberana” (2021), trata-se de um projecto quase conceptual, onde o artista micaelense surge rodeado de uma série de grandes instrumentistas e algumas brilhantes vozes do nosso panorama musical – Filipa Pais, João Afonso, Katia Guerreiro, Carlos Guerreiro, Manuel Rocha, Rafael de Carvalho, Carlos Peninha, só para citar alguns – abordando a temática das viagens marítimas, onde até na composição de abertura do disco se celebra o “achamento” da Ilha de Sta. Maria.

Está portanto de volta, um notável artífice da palavra, um retratista de viagens marítimas e um peregrino de grandes emoções, que mais uma vez surpreende pela sua veia criativa e pela excelência das propostas, ao mesmo tempo que se transforma de novo num romeiro de aventuras terrenas e marítimas e, acima de tudo, num carismático alquimista da música popular portuguesa.

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